Em silêncio, arrumando o guarda-roupa. Ou lavando louça. Em silêncio, domando o pequeno caos, trabalhando as coisas mínimas, longe de todos os olhos. Em casa. As coisas mínimas, se bem vividas, são até terapêuticas. São ruins quando se tornam fardo, mas, em geral, são atividades de demora. Assim, conversamos, em paz, com nós mesmos. Como quem, contente, cuida de sua horta ou de seu jardim.