sábado, 27 de setembro de 2025

Lugar Selvagem

Algum lugar para descansar. Algum lugar distante deste, mas seguro e bom. Como uma praia, uma praia sem nome, contendo só os seus naturais sons e entregue ao seu inteiro ritmo de lugar selvagem, puro e agradável.

Escândalos

Somos, hoje, um mundo imerso em escândalos. Não que seja uma novidade do nosso tempo. Porém, os escândalos, especialmente na vida política, têm sido a onda que nos toma a atenção. E nos cansa, obviamente. Eu mesmo já não faço questão de acompanhar o desenrolar de tanta coisa. Considero que a convivência excessiva com notícias e fatos drásticos faz mal à saúde. Então, procuro me poupar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Fragmentos

Aqui neste blog posto fragmentos. Fragmentos são parte de um todo maior, ainda que não enxerguemos esse todo em sua inteireza. De fragmento em fragmento, o que aqui posto são impressões, e estas impressões sou eu, melhor dizendo, o que estou sendo. Ou ainda: o que, de alguma forma, vejo, percebo.

Gal Costa

Gal Costa completaria 80 anos, hoje. Em sua interpretação, dentre as tantas que gosto, cito a música "Topázio", de autoria do Djavan. Isso me lembra, inclusive, que fiz um poema sobre isso: "Topázio Amarelo".

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Alegria e Cansaço

Alegria e cansaço não combinam. Para se ter alegria, há que se estar leve, sem maiores fardos. Hoje, porém, fica difícil criar um caminho de alegria. Que fazer?

domingo, 21 de setembro de 2025

Chance

A cada dia, cada um de nós precisa, apesar dos pesares (ou especialmente por causa deles), dar a si uma nova chance, pois se não formos nós mesmos a fazer isso, quem se obrigará a fazê-lo? Dar-mo-nos uma nova chance, a cada dia, faz parte de sermos maduros para conosco, com nossa condição e com a realidade. E nos diz sobre clareza, inteligência emocional e humildade.

sábado, 20 de setembro de 2025

Simone Bittencourt de Oliveira

Simone Bittencourt de Oliveira é uma cantora brasileira que não se vê mais na mídia. Mas eu não a esqueço. Sua voz suave, suas canções comoventes, sua arte, enfim, tudo me toca. A quem interessar, busque suas músicas no YouTube, por exemplo. Seu website está aqui: https://simone.art.br/

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Os Limites

Tudo tem limites, dizemos. E deve ser assim mesmo, já que tudo o que existe há de ter uma extensão, como também uma natureza que opera em relação ao resto. Sobre quem somos, acho que deveríamos ter uma educação mais objetiva sobre os limites, os nossos. Isso nos ajudaria a nos vermos e vermos aos outros com mais realidade e, assim, com mais certeza e possibilidade de justiça.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Robert Redford

Perdemos, hoje, o ator Robert Redford. Comovo-me mais com aquilo que tem a ver com a minha infância e a adolescência, meu passado. E Redford era uma dessas figuras que vi em filmes naqueles idos dias. Lembro-me, em especial, de "Golpe de Mestre" (1973) e "Butch Cassidy and Sundance Kid" (1969), este último na companhia do também já ido Paul Newman. Vá em paz!

Interesses

Nunca andei a cavalo ou similares. Nada tenho contra, obviamente, nem considero uma ação estranha. Com o tempo, percebo melhor que nunca tive muito interesse numa série de coisas que encanta os meus conviventes. Isso me informa, por exemplo, que tenho um componente de comportamento antissocial e, por outro lado, me diz que sou como outras tantas pessoas, aquelas do tipo que se comovem olhando o céu estrelado e não sofrem se não andam a cavalo ou se não podem usar roupas da moda e jantar em restaurantes chics.

As Formigas

Observo as formigas no quintal. Parecem estar sempre trabalhando, buscando algo. Vivem suas vidas, apesar dos perigos. Não devem ter problemas existenciais e não fazem perguntas como "Quem sou eu?". Cumprem o que, segundo os entendidos, é seu instinto. Mas acho reducionista considerar que os outros (bichos) têm apenas instinto. Para elas, o que é o nosso (humano) mundo? Como nos veem?

A Paz

A paz entre as pessoas, a paz mesmo, a paz possível e suficiente, a paz que nos dá uma chance de verdade, é livre de egoísmo, elevada, altruísta. Fala-se em guerra, e guerra é algo que defende o interesse de um contra o outro. Parece-me que para a maioria das pessoas, a paz é algo puramente abstrato, excessivamente utópico e impossível de ser aplicado à realidade.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

O Indivíduo é Único

Ninguém pode viver uma vida que não seja a sua. Assim, nenhum de nós transfira a outrem a tarefa, o privilégio e a possibilidade de pensar por si mesmo, acreditar no que sente e ser o indivíduo que é. Isso não significa que a pessoa vá acertar (ou errar) sempre, mas garantirá que ela estará tentando ser autônoma, já que sua chance de viver é intransferível.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Ata

Aqui no Ceará não dizemos Fruta-do-Conde, Fruta-Pinha ou similares. Dizemos "Ata". É estranho, mas é assim mesmo. Seu nome científico é Annona squamosa. Ele é, pois, da família Annonaceae. Uma fruta gostosa e até popular.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Cisma e Medo

Coletivamente vividos, a cisma e o medo fazem com que nos sintamos impostores, uns em relação aos outros. E se coletivamente é, então trata-se de uma cultura doentia que precisa ser banida. Em primeiro lugar, devemos identificar. Em segundo, não perpetuar. Em terceiro, agir no rumo de criar outra cultura, diferente, oposta e, obviamente, melhor que está de cisma e medo coletivos.

domingo, 7 de setembro de 2025

Nossas Raízes

Hoje, dia 7 de setembro, Dia da Independência, lembro-me de que já fomos do extinto Império Português. Moura e Lopes, meus sobrenomes, vêm de lá, que, obviamente, já não é mais império. Acho que deveríamos, nós brasileiros, conhecer melhor esta nossa raiz e, por fim, todas as nossas raízes. E deveríamos nos reconhecer nelas. Aí nos saberíamos mais profundamente.

Capim-Santo

Sempre gostei da expressão "Capim-Santo", embora quanto ao chá prefira o de erva-cidreira. Mas tomo o chá de capim-santo. Capim-santo, o nome, é popular. Já seu nome científico é Cymbopogon citratus. Alguns também o chamam de capim-cidreira, mas aqui no nordeste, aonde vivo, não é assim. E vem da Ásia, vem de longe. Já a erva-cidreira é a Melissa officinalis. Nomes sisudos, os científicos. Prefiro os nomes populares. E o mais importante: sou fã dos chás de cada uma. A propósito: fiz um poema chamado Tomar Café, que não é erva e que não é de minha preferência, o café.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A Areia

Das descobertas mágicas da infância constam as coisas da terra. Dentre essas, a areia. Isso pode soar bobo a adultos que não lembram mais de como é que uma criança vê essas coisas. Mas, na infância, é mágico mesmo, afinal, a areia não existe em todo lugar o tempo inteiro. Exceto aonde a paisagem é natural e abundantemente assim, como em praias ou certos desertos. Sua forma granular, sua cor geral, sua textura, seus usos, tudo o que, enfim, a criança vai descobrindo, é um espetáculo.

Pessoas Que Não Mudam

Não tenho mais vontade ou motivos para conviver com determinadas pessoas. Já convivi, e elas, com o tempo, parece que se tornaram zumbis idiotas. É incrível como num período de 30 ou mais anos certas pessoas pouco se expandiram. São as representantes da mesmice, embora vivam repetindo que "é preciso ter pensamento crítico". E mais: só são "virtuosas" com as que estão em sua bolha.

Revolta

Originalmente, a palavra "revolta" significa revolver, fazer girar. Assim, significa movimento, mas no sentido de alterar com vontade, radicalmente. Não tem a ver, pois, com sentir e expressar raiva, como se costuma pensar e como vimos, a vida inteira, os outros nos dizerem. Revoltar-se, ainda que seja um ato pessoal, doméstico, pequeno, pode ser algo necessário e saudável. Revoltar-se simplesmente, sem motivo, sem causa, sem razão e sem prudência, aí, sim, é loucura.

Manifestações da Natureza

Dias nublados, mas não chove. Porém, algo me diz que está perto de acontecer. Esperar a chuva não é o mesmo que esperar alguém, mas aguardar uma manifestação da natureza. Para que as coisas mudem. E e´diferente de acordar cedo, antes da alvorada, e acompanhar o sol se levantando, lento e preguiçoso, até acender ao dia.

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